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Isaías Vitor, presidente da Acoglec, vibra diante de mais de 5 mil pessoas com o recebimento dos títulos de terra do Curumucuri, uma luta antiga que se torna realidade |
Acompanhado do prefeito de Juruti, Marco Aurélio Dolzane
do Couto, dos deputados federais Nilson Pinto e Chapadinha, do deputado
estadual Júnior Ferrari e demais membros do governo estadual, o governador Simão
Jatene entregou títulos de terra para mais de 1.800 famílias da Gleba
Curumucuri. Uma das entidades beneficiadas foi a Acoglec (Associação das Comunidades
da Gleba Curumucuri) que tem como presidente o produtor rural Isaías Vitor que
comemorou bastante juntamente com mais de 5 mil pessoas o recebimento do
documento das mãos do governador do Estado.
Na ocasião, Isaias Vitor agradeceu ao governador por ter
atendido esse antigo pleito dos moradores dessa região e enalteceu o empenho do
prefeito de Juruti, Marco Aurélio, que desde o início de seu mandato não mediu
esforços para apoiar essa luta da Acoglec em busca dos títulos das terras da
região do Curumucuri.
“Essa vitória é de todos nós!”, afirmou
Isaias Vitor, presidente da Associação Comunitária Gleba Curumucuri (Acoglec),
enquanto exibia o documento de posse de terra recebido das mãos do
governador no último dia 25, no distrito
de Castanhal, município de Juruti (Oeste do Pará). Os dois títulos coletivos de
terra entregues pelo governo estadual beneficiam 1.813 famílias, em 52
comunidades de Juruti.
“Lutamos
muito, mas hoje é um dia que vai ficar marcado para sempre na nossa história.
Esse título é nossa vida, garante os nossos direitos e nos dá a tranquilidade
de trabalhar na terra, que é nossa e ninguém pode nos tirar. Podem ter certeza
que as nossas comunidades vão ter grandes melhorias com a chegada desse
documento”, declarou Isaías Vitor, diante de milhares de pessoas que
participaram do evento. Além dos moradores da Gleba Curumucuri, a titulação
beneficiou famílias do assentamento estadual extrativista Prudente Monte Sinai.
Para
o governador Simão Jatene, a concessão de títulos de terra é um reconhecimento
de direitos. “As famílias que lutam por esse sonho há muito tempo fazem o
milagre diário de transformar a terra e o suor em alimentos que abastecem as
grandes cidades. Nada mais justo do que garantirmos o direito que elas possuem.
O fato de o título ser coletivo demonstra a união dessas famílias, que se
juntam para buscar melhoria para todos”, enfatizou Jatene.
Assentamento -
Com os dois títulos coletivos – que dão posse sobre uma área com mais de 100
mil hectares, beneficiando mais de 7 mil pessoas -, também foi assinada a
portaria de criação do projeto do Assentamento Estadual Extrativista
Mamuru, que reconhece o direito ao território de 300 famílias, que vivem
em uma área de 150 mil hectares.
Daniel
Lopes, presidente do Instituto de Terras do Pará (Iterpa), informou que a
portaria possibilita o trâmite da futura titulação. “Com o projeto de
assentamento o Iterpa pode fazer o levantamento da área para a titulação
definitiva”, explicou. As áreas tituladas em Juruti, disse o presidente do
Instituto, receberam o reconhecimento do Incra (Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária) como área de assentamento agrário, o que
proporciona uma série de benefícios. “O Estado não tem poder de realizar
reforma agrária em suas áreas, mas se o governo federal reconhece a
característica dessas comunidades, elas passam a ter acesso aos benefícios
concedidos através do Programa de Reforma Agrária, como crédito diferenciado,
por exemplo”, assegurou.
Com informações de CMC/Juruti
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